segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sobreviser

  Entro no metrô, exausto psicologicamente. Há algo sutilmente engraçado em tentar descansar a mente, isso quase sempre requer algum esforço; procuramos o lugar e a atmosfera certa. O metrô das 18 horas com certeza não é a melhor opção. Sento ao lado de um velho de cabelos negros e costeletas brancas. Olho para ele e o nome Rodrik me vem em mente. Ele, apesar da correria, parecia descansado.
- Este é o último expresso, o que deseja expressar? - Disse o velho.
- Não desejo nada além de café - Expresso. (...)